mardi 11 mars 2008

Da mão trêmula

Uma libélula é um pedaço de ar. Nos cantos escuros da agua parada, ela voa flutua quase em silêncio. O espelho abaixo permanece estatico, as plantas a ignoram, as flores lhe sorriem. Sem esforço, ela se dissolve na brisa, é a brisa, é o espelho.
Como um pedaço de céu esquecido que se aventurou perto demais da terra.
Mas por que?
Não ha...
Não ha porquês em um libélula, nem diferença, nem fronteiras. Ela mora no vento e vai embora.
Sua unica lembrança
São os relances de seu verde esmeraldino
E sombras de anéis na agua turva.

1 commentaire:

Lica Maria a dit…

dragonfly, é realmente do país das fadas :)
bj
Lica