Depois de uma descida power nas catacumbas voltei para casa exausto e desabei na cama ao lado de minhas botas enlameadas. O dia passou devagar, com tempo para pensar e escrever, cuidar dos probleminhas da vida e -o que é mais importante - baixar "Scanners", que ainda nao assisti.
A noite chegou devagar e como o cansaço se faz sentir vou aproveitar dessa véspera de seriado para rever meus episodios favoritos de "The Big Bang Theory", preencher as lacunas da minha cultura Sci-Fi e surfar na internet. Geeky night, mas que se dane: a cretinice do mundo me da vontade de assumir com orgulho meu lado nerd. Além disso, não existe nada melhor do que encadear um seriado que fala de sci-fi, RPG, videogame, comics, etc. etc. e depois correr atras das referências que a gente nao conhece pessoalmente.
Tem outra coisa que me agrada nesse tipo de noite: depois de saturar o cérebro com uma bateria de mangas e outras séries pontuadas de risadas, filmes com lasers e historias de horror a vida parece mais divertida; de repente a livraria vazia se torna o espaço de um encontro potencial, a internet me leva de volta para uma pequena ardida e até da vontade de acreditar que um dia, quem sabe... quem sabe eu também vou ter calma, maturidade (ou falta de) para ter um final feliz.
jeudi 30 avril 2009
lundi 9 février 2009
Ah, os posts de exame de consciência.... Sempre bons para as tardes em que tudo parece te forçar a ficar em casa, quieto. Duck and cover, e se você for um daqueles que lê blogs para dar risada, talvez seja melhor ir checar outro site.
Outro dia reencontrei V., um ano e meio depois de uma ruptura que desceu como uma marreta na minha cabeça. Ano e meio durante o qual fui zeloso em odia-la, em me odiar, em procurar paquenas coisas que possam fazer o dia passar rapido e a noite chegar para poder beber, beber e não pensar mais nas coisas que perdi. Se estivesse na Inglaterra oi na Escocia, teria os pubs. No Brasil, os amigos te sacodem e ajudam. Em Paris, você enche a lata na frente do seu copo e, se tiver sorte, conversa com o barman.
Depois de um ano e meio nadando em meu proprio fel, depois de ter recusado voltar para ela com o prazer amargo de quem finalmente encontra uma possibilidade de vingança, depois de tentar virar a pagina, sabado passado me dei conta que não conseguia. Engraçado como podemos passar a vida cantarolando Paulinho da Viola sem realmente compreender que "amor é dificil de achar, a marca dos meus desenganos ficou, ficou, so um amor pode apagar". Sem novo amor e sem forças para procurar, decidi deixar um ultimo recado para ela. Não um pedido de volta, não um insulto... deixei apenas um rosario de frases curtas e uma despedida que ficou atravessada na garganta.
Outro dia reencontrei V., um ano e meio depois de uma ruptura que desceu como uma marreta na minha cabeça. Ano e meio durante o qual fui zeloso em odia-la, em me odiar, em procurar paquenas coisas que possam fazer o dia passar rapido e a noite chegar para poder beber, beber e não pensar mais nas coisas que perdi. Se estivesse na Inglaterra oi na Escocia, teria os pubs. No Brasil, os amigos te sacodem e ajudam. Em Paris, você enche a lata na frente do seu copo e, se tiver sorte, conversa com o barman.
Depois de um ano e meio nadando em meu proprio fel, depois de ter recusado voltar para ela com o prazer amargo de quem finalmente encontra uma possibilidade de vingança, depois de tentar virar a pagina, sabado passado me dei conta que não conseguia. Engraçado como podemos passar a vida cantarolando Paulinho da Viola sem realmente compreender que "amor é dificil de achar, a marca dos meus desenganos ficou, ficou, so um amor pode apagar". Sem novo amor e sem forças para procurar, decidi deixar um ultimo recado para ela. Não um pedido de volta, não um insulto... deixei apenas um rosario de frases curtas e uma despedida que ficou atravessada na garganta.
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